Mas é claro que “Sálvame” é uma música solo da Anahí no RBD. Criada pelos compositores Carlos Lara e Pedro Damián, a canção foi especialmente concebida para encapsular a essência da artista. A controvérsia gerada no círculo dos haters é, no mínimo, intrigante, pois “Sálvame” é indiscutivelmente a faixa mais ouvida, lembrada e aclamada quando se fala do grupo do RBD. A importância da música transcende o simples ato de ouvir: sem “Sálvame”, muitos não teriam uma significativa parte dos lucros que possibilitam pagar suas contas. O auge da última turnê mundial do RBD, sem sombra de dúvida, foi marcado por essa canção. Seja pelos icônicos chapéus rosas que remetem a Anahí, ou pela letra que define a personagem Mia Colucci, “Sálvame” se consolidou como o momento mais esperado dos shows. A frustração de alguns pela falta de números expressivos de outros integrantes dentro do grupo é compreensível, mas os gráficos de desempenho não mentem: “Sálvame” dominou os charts e continua sendo uma presença constante na memória coletiva. A perpetuidade dessa canção é inegável; sua relevância e popularidade desafiam o passar do tempo. Negar a importância de “Sálvame” é, portanto, uma forma de iludir a própria realidade. É uma obra eterna, destinada a jamais sair de moda, e reconhecer seu impacto é apenas admitir o óbvio.